quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Macrotendências para 2011

Momentos de crise geram mais criatividade. As empresas e os estúdios que 
pretendem marcar presença no cenário da moda atual devem ter em mente
que não se pode mudar a direção do vento, e sim, para onde se navega. 
Seguindo esse pensamento, aposta-se em três novas supertendências:

1) Timelines (linha do tempo) 
Arte de juntar o passado com o futuro. Utilizar a constante evolução da tecnologia
à favor de um ar mais retrô. Se aproveitar da memória afetiva e a nostálgica e 
estampar um ritmo de vida mais lento, como era no passado, porém, com um visual
meio hectic que mostra a vida da cidade grande. Além disso, usar cores mais 
naturais (inspiradas em frutas e legumes). Tons pastéis para contrastar são bem 
vindos, como os apagados de marrom e verde.


2) Sensory (sensorial) 
Como o próprio nome diz, consiste em utilizar todos os sentidos em larga escala,
dando mais calor e vida aos recursos tecnológicos. É o "novo psicodelismo", onde
não só o visual, mas a textura também ganha mais importância, dando a impressão
de que o look tem vida própria e se auto-escolheu, e sons, especialmente quando
se usa materiais "sonoros" (que dão a impressão de gritar). É a mais colorida das 
tendências, onde as cores e suas combinações são totalmente imprevisíveis, entretanto, 
dentro do bom senso, convenhamos. Nada impede que você use aquela calça 
vermelha de uma maneira mais específica, como com uma ankle boot e uma blusa 
mais trabalhada. Mas fuja do Nike High SB de mil cores, a menos que queira acabar
falando sobre "Advanced Sevenfold"! [insira sua risada aqui]
http://twitter.com/thominhas_for/status/294567832190976


3) Fair & Square (justo e honesto) 
Ato de saber viver de maneira simplória, como reflexo do mundo pós-crise. São os
novos boêmios, mas ao contrário de seus antepassados, estão mais conectados com
a sociedade, ao invés de viverem apenas para si. É a tendência que prega, de certa
forma, soluções alternativas para os problemas, trabalha com micronichos e usa de
uma comunicação mais direta, para retratar a nova cara da "boemicidade". O design
privilegia o funcional, criando valor mesmo sem perder a sofisticação e modernidade,
tornando-se mais humilde e mais rural. É hipster. É tendência. As cores são mais
limpas, claras e lavadas e os traços firmes, mas feitos à mão. Como um jeans rasgado
e desfiado, quase sem cor, à la boyfriend.

FONTE: Claudio R.S. Pucci. (ADAPTADO) 

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