segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

SPFW


O post é longo, então vamos ao que interessa. Lembrando que aqui consta apenas minha opinião sobre os desfiles, não estou julgando ninguém! rs

Dia 28/01

Triton: Sufocou demais as modelos com too much information e um efeito metalizado não muito agradável aos meus olhos. Gostei das rendas, peças em nude e da transparência.

Animale: Peças "fofas", todas peludinhas, usando da transparência e dos tecidos leves, com muito brilho e sobreposição. Cores: branco, nude, tons quentes, azul petróleo e preto.

Tufi Duek: Não me surpreendeu em nada. O mesmo tecído "fofinho", veludo molhado, muito briho e cetim. Nas cores branco, nude, caramelo, dourado e preto.

Samuel Cirnansck: Dessa gostei mais um pouco. Nas cores branco, nude, caramelo e preto, peças de cetim são misturadas às de couro, blazers de moletom, vestidos com camadas de plumas e peças semi-transparentes. Algumas peças com muito brilho lembrando a pegada rock'n roll.

Triton, Animale, Tufi Duek, Samuel Cirnansck

Dia 29/01

Reinaldo Lourenço: Olha, me dá até preguiça de comentar. Não gostei, só isso.

Ghetz: Em branco, preto e vermelho, principalmente, macacões, calças e vestidos com cintura marcada, transparência, peças de linho, meia 3/4 e todos os mínimos detalhes muito bem planejados. Gostei.

Ellus: Desfile em 3D. Muito paetê. Nada a comentar, assistam e tirem suas conclusões.

Neon: Um desfile-performance maravilhoso quanto ao visual. Dramático, sensual e divertido, destacando as cores preto, branco e vermelho, numa mistura louca de tecidos. Mas é aquela coisa de passarela, às vezes tão carregado que algumas modelos não de equilibravam sobre os saltos.

Amapô: Super volume, muita lã e muito brilho. Na verdade muito tudo. Achei too much information também, maquiagem super carragada. Certo, cabelos desfiados lindos, mas umas tranças falsas no meio das roupas que olha.. Muita cor, assimetria, detalhes holográficos e tule. Exagero até mesmo nos modelos masculinos. 

Alexandre Herchcovitch: Muito efeito metálico, muito preto, muitas tachas, rendas e um pouco de neon. Cintura bem marcada. Música triste e véu nas cabecinhas. Achei muito punk.
Reinaldo Lourenço, Ghetz, Ellus

Neon, Amapô, Alexandre Herchcovitch


Dia 30/01

Juliana Jabour: Música na maior vibe O Fantasma da Ópera, sobreposição e combiação muito bem pensadas. Preto, marrom e estampas de animais, listras, brilhos e anabelas de amarrar. Pra mim, gostei de poucas peças e adorei as anabelas.

Cori: Completamente minimalista e geométrico, em couro lã e organza. Como sempre, com muita transparência e decotes muito bem desenhados. Estampas em tons terra e detalhes em tricô aberto. Tendência puxada do verão.

Osklen: Também minimalista, até mais que a Cori, e numa pegada streen urban, em alfaiataria e ombros em destaque. A blusa cashmere em gola V vira vestido para ser usado em várias formas. Minimalista com glamour.

Colcci: Eu adorei as peças no maior estilo pinup, e as estampas que lembram a moda dessa época, como xadrez. Algumas pegas masculinas pra mim foram completamente over, mas não todas. O coturno foi bem desfilado. Tecidos leves e transparentes fizeram parte do desfile em grande chamada. O couro e a cintura marcada que não podem faltar pra mostrar toda a sensualidade da mulher. Sem falar no Ashton Kucther que nossa :O Aprovo (:

Juliana Jabour, Cori, Osklen, Colcci


E FINALMENTE, MEU DESTAQUE!

Iódice: Não sei por onde começar e acho que até fico sem palavras. Achei absolutamente to-das as peças do desfile magníficas! Usaria todas pra ontem. Já deu pra perceber que eu amei, e tudo isso faz eu desejar ainda mais o inverno. 
Deixo para vocês o vídeo do desfile porque esse merece quero que tirem suas conclusões.



De acordo com tudo que vi e li hoje, acredito que o comprimento das saias abaixo do joelho é tendência certa. Na maquiagem, pouco nos olhos e muito na boca. Cabelos presos, em sua maioria. Muita sobreposição e vamo que vamo! (:
Depois eu escrevo sobre os outros dias de desfile que estão por vir!


E você, o que acha?

domingo, 30 de janeiro de 2011

Desabafo

Olha, eu queria pedir desculpas às poucas pessoas que lêem esse blog, e ao anônimo que me disse outro dia que eu deveria escrever mais os textos, ao invés de copiá-los e colá-los. Mas eu creio que o motivo de maior efeito pra que eu faça isso, maior que a minha falta de tempo, é que recebo muitas criticas de várias pessoas, e não são críticas construtivas, são críticas ofensivas que realmente me chateiam. Recebo pouco apoio com o blog, embora eu gostaria de levar isso adiante porque gosto de passar meu tempo aqui e mostrar o que me agrada, minha opinião sobre as novidades.
Mas vou começar a deixar a opinião agressiva de algumas pessoas de lado.
Obrigada, e beijos :) Tenham uma ótima semana.



Sweet Rock'n Roll by Isabeli Fontana

Direto da semana de moda mais baladada, Isabeli Fontana duvulgou na sexta feira, na SPFW, a edição limitada Sweet Rock'n Roll da Risque by Isabelli Fontana.


Aqui, os esmaltes mais detalhadamente.


Cores: Tatoo, Isabeli, Azulcrination, Star, Psico e Rock’n’Roll, todos metalizados, com exceção do Star, que é cintilante.

Eu, como amante do rock'n roll, adorei a linha com todo esse glamour. Vale lembrar que é edição limitada e estará à venda em fevereiro. Não percam! 

O esmalte mais caro de todos os tempos



A Models Own, marca famosa por seus cosméticos, lançou mais uma, no ano passado: um esmalte feito de lascas de ouro com a tampa cravejada em diamantes, com mais de mil pedras. Pois é, para as mulheres que não abrem mão do melhor, até mesmo em suas unhas. Especialmente as que não se importam com R$230 mil gastos em um esmalte (alô você que reclamava do preço dos esmaltes da Chanel). 


Mas como não é todo mundo que tem acesso a um esmalte nesse preço, a marca lançou uma versão mais "humilde", sem os diamantes na tampa. A venda começaria apenas no final de fevereiro, mas o produto já está disponível no site por 5 libras! (:



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Katy Perry dá detalhes da nova turnê

Ah, sou fã de carteirinha dessa linda, então aqui um especial.


Fonte: Rolling Stone


Cantora comenta a exaustiva rotina de preparação para California Dreams, que contará com 15 trocas de roupa.


Falando ao site da Rolling Stone EUA, Katy Perry mostrou que vida de popstar não é fácil. A cantora revelou sua exaustiva rotina de preparação para os 95 shows da turnê California Dreams, que começa no dia 20 fevereiro, em Portugal, e termina em novembro, na Irlanda - e que irá passar pelo Brasil em setembro, no Rock in Rio.

"Eu vou te dar uma prévia dos meu dia. Depois dessa entrevista, vou comer um café da manhã bem saudável. Estou com uma dieta específica, é uma droga - mas aos domingos eu posso me acabar de comer hambúrguer. Aí vou malhar, depois tenho aula de canto, faço o ensaio de todo o set, seguido do ensaio de dança, que vai até às 22h. Então, vou para casa e vejo os e-mails a respeito da produção. Me sinto como se estivesse treinando para os Jogos Olímpicos!"

A cantora pretende que a excursão mundial seja um espetáculo inesquecível, já que viajar em turnê "não é mais aquela coisa comum de simplesmente tocar um instrumento de calça jeans e camiseta". Segundo ela, esse show tem uma "pegada meio Broadway, conta com uma trama que é muito interessante, baseada livremente na minha vida, mas em uma versão em desenho".

Segundo ela, a montagem da apresentação se inspira no trabalho dos artistas Will Cotton (responsável pela direção artísica de seu bem-sucedido clipe "California Gurls" e conhecido por usar doces em sua arte) e Mark Ryden. "Tem uma parte do show que é toda voltada para doces, cupcakes e carne. É, ao mesmo tempo, muito doce e chocante, mas não de uma forma sexual."

E como conceitos visuais e auditivos não são suficientes para Perry, este será o primeiro show com emissão de cheiro, também. "Vai cheirar como se você estivesse em um céu de algodão doce. É uma pequena nuance divertida. Sou uma mulher detalhista e você perceberá isso [em tudo], até nas 15 trocas de roupa que faço ao longo da performance."

Apesar da correria, a cantora afirmou que, diferente do que costumava fazer, deixará tempo na agenda para conhecer alguma coisa nos países pelos quais passar: "Isso foi muito irritante da primeira vez. Fui para vários lugares mágicos e, literalmente, só tive tempo de experimentar a comida do serviço de quarto do hotel", reclamou.

Como apresentações em festivais costumam ser mais curtas, não se sabe quanto dos detalhes de seu show farão parte da performance que ela irá realizar no Rock in Rio.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Estampas: oncinha

Ela sempre esteve por aí, ora como exemplo máximo de cafonice ora como sinônimo de "riqueza". A estampa de onça é aquele tipo de padronagem que trafega no limite entre o bom e o mau gosto – pense em Dolce & Gabbana e Versace, visualizou o exagero? Agora pense na editora de moda da L’Uomo Vogue Giovanna Battaglia, não é a imagem da elegância? Pois é disso que estamos falando...




De uns tempos pra cá, a oncinha se firmou como estampa pop e está em tantos tipos de produtos que, se você é fã, precisa tomar alguns cuidados para não se exceder de tanta paixão.

Fique sabendo: completar o look com acessórios dourados vai deixar o visual "perua"; misturar estampas (listras + onça, por exemplo) é permitido, mas lembre que é preciso fazer um mix harmônico - procure usar sempre tons próximos uns dos outros (onça cinza com listrados em branco e preto pode funcionar bem); madrinhas e convidados de festas de casamentos devem deixar o look animal print para um evento menos convencional - a onça chama atenção demais e o dia é da noiva, ok?

Abaixo, quatro tópicos para anotar e seguir – todos comentados por Gloria Kalil que, fique sabendo, diz sem pudor: “amo uma onça”. 

Roupas: há uns cem números de peças com a estampa, que pode variar no tamanho e nas cores. Aqui, vale a mesma regra do que outras padronagens: quanto maior, mais “engordam” quem veste. Gloria aponta como as melhores opções usar em: “cardigans, meias-calças, quimono”.

Acessórios: usar oncinha em detalhes é uma ótima maneira de adotar a estampa sem correr o risco de exagerar. Na lista da Gloria estão “sapatos, écharpes, cintos, bolsinhas de maquiagem e bolsas em geral”.

Decoração: é um toque divertido no décor de casa. “Tenho cadeiras forradas com veludo e almofadas”, diz Gloria, que também gosta da estampa em jogos-americanos.

Evite: looks totais. “A onça é um tempero ótimo para qualquer situação; a única coisa que não pode fazer com elas é levar a sério”.


Veja aqui onde encontrar 38 opções de produtos para colocar a oncinha na sua vida!

Fonte: Gloria Kalil


+ Plus: Aqui, só pra completar, a roupa com o toque da onça que usei essa noite.


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Glam Metal

Longe de ser discreto, o efeito metalizado furta-cor é dessas tendências que exigem uma BOA dose de bom senso para funcionar e não cair no exagero. Receios à parte, a dica é brincar com os básicos, como por exemplo, misturar um short de alfaiataria com um blazer de paetês. 



Ou uma calça cigarrete metalizada com uma blusa de tricô. Peças de baixo em jeans caem muito bem com batas com a luminosidade do tom.
Foi tendência nos desfiles de inverno 2010 e, agora, diminuindo comprimentos, é passarela no verão 2011.




E aí, vai encarar?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Retrô moderno: O perfume sedutor das pin-ups está de volta.

Elas surgiram em meados dos anos 1940. Mais de meio século depois, as pin-ups continuam emprestando seu estilo irreverente para inspirar coleções mundo afora. Por aqui, claro, não seria diferente. Em meio à overdose do estilo ladylike, que tomou conta da temporada, biquínis que lembram lingerie, saias rodadas e hot pants viraram um must-have e surgem em cores que garantem o toque vintage, como azul, vermelho e branco. O bacana? Adaptar a tendência, já que o clima das famosas modelos daquele tempo, como Betty Grable, esbarra no caricato. Modernize o look com acessórios pesados e esqueça, nesse caso, a lógica das proporções: uma saia evasê pode, sim, ser combinada a uma camisa de seda igualmente solta.







quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Quer ser jornalista de moda?

Primeiro post do ano. risos. Tô bem atrasada, eu sei. Na verdade eu ia excluir o blog, porque agora vou começar a faculdade, vou trabalhar, as aulas de inglês voltaram, minhas aulas de violão exigem mais de mim e vou fazer aula de canto também, ou seja, no time. Mas vou esperar até a faculdade começar pra ver no que isso aqui vai dar.
Enfim, achei uma matéria interessante sobre Jornalismo de moda no blog prataporter que me mostrou muitos caminhos e, como vou fazer Fotografia de moda, achei tudo a ver! Aqui vai ela (:


Por Maria Prata


Desde que lancei o blog, recebo muitas perguntas de leitores querendo saber o melhor caminho para se formar e trabalhar com jornalismo de moda. Pois bem… Acho que começar contando o meu caminho pode ajudar. Ta preparado? (me empolguei, ficou longo. Respira… Vai!).

Quando me formei no colegial, fui para Londres fazer um curso de um ano no London College of Fashion, uma faculdade que é irmã mais nova da Central St. Martins. O curso era técnico e englobava um pouquinho de tudo na moda: desenho, desenvolvimento de coleção, costura, fotografia, história da moda… Era maravilhoso. E me fez ter certeza de que era isso mesmo que eu queria – mesmo ainda sem ter idéia de em qual dessas áreas eu ia me especializar (nenhuma delas, no fim!).
Voltei para o Brasil e entrei na Faculdade Santa Marcelina, que formou nomes como Dudu Bertholini e Rita Comparato, Alexandre Herechcovitch, Adriana Barra, Lívia e Helena d’A Monstro… Mas no meio do caminho, entre mil e quinhentas aulas de desenho e criação, eu descobri que eu não levava O MENOR jeito para ser estilista. Fazia bonequinhos horrorosos, tinha idéias estapafúrdias… Mesmo assim fiquei lá, até o fim. Eu sabia que estava aprendendo um monte – ruim não ia ser eu assimilar tudo aquilo. No meio da faculdade, recebi um convite para ser produtora de moda da Capricho. A Brenda Fucuta, diretora de redação e amiga da minha mãe, queria alguém que nunca tivesse trabalhado em revista antes (porque essa gente – que hoje sou eu, by the way – pega vícios irremediáveis. É um perigo). Bingo. Comecei a produzir. Depois de produzir, comecei a escrever notinhas. Aí saí da Capricho, para terminar a faculdade, e lá pelas tantas acabei caindo na Luminosidade, a produtora do Paulo Borges, onde se faz o SPFW. Fui trabalhar com Graça Cabral, diretora de comunicação do evento e, quando vi, estava escrevendo para o site oficial. Ali, descobri (melhor: a Graça é que descobriu e me mostrou) que eu sabia escrever. E que era isso que eu queria fazer da minha vida: escrever sobre moda.
Eu faço parte de uma das primeiras gerações brasileiras que teve a possibilidade de estudar a moda em si – a maioria dos grandes estilistas (e jornalistas) nacionais da velha guarda é formada em outras áreas e foi entrando na área por acaso. Regina Guerreiro, Lílian Pacce, Érika Palomino… Todas caíram na moda depois de já serem jornalistas.
Mas… voltando ao começo do post: muita gente pergunta se tem que estudar jornalismo para escrever sobre moda. Como vocês puderam ler, eu acho que não. Acredito que você vai aprender muito mais em uma faculdade de moda que em um curso de jornalismo. Acho que a gente começa a escrever, escrevendo. Mas moda a gente aprende estudando – muito, muito, muito.
Eu não sei a quantas andam os cursos de moda no Brasil. Devem estar ainda melhores do que quando eu me formei (fui no desfile de formatura da Santa Marcelina em 2006, aliás, e queria tirar formandos de lá e enfiar direto no SPFW, de tão bom). Então acho que vale, sim, a pena, passar quatro anos se matando de desenhar corpinhos vestidos com roupinhas (por mais horrendas que sejam) para depois sair escrevendo com propriedade, se o seu grande sonho for mesmo um teclado e uma tela em branco. Pode apostar.
Links de faculdades legais:
Faculdade Santa Marcelina – A minha preferida no Brasil, por motivos óbvios.
Faculdade Anhembi Morumbi – A Anhembi tem cursos de criação e de negócios da moda (pode ser uma boa para quem quer entrar no mercado com um outro olhar)
London College of Fashion, – A tal que eu fiz. Tem ótimos cursos preparatórios para quem quer entrar na Central St. Martins.
Central St. Martins – A melhor do mundo. De McQueen a Christopher Kane, todos os grandes nomes da moda moderna saíram de lá.
FIT -Fashion Institute of Technology, em Nova York. Além de faculdade, tem ótimos cursos curtos.
Parsons School of Design – Também em Nova York e uma das mais conceituadas do mundo.
Studio Berçot – Uma das mais tradicionais escolas de moda da França. Marie Rucki, a diretora, vem dar aulas na Escola São Paulo este mês.(O site não estava funcionando quando eu linkei. Mas vale tentar).
Essas são apenas umas (pouquíssimas) das milhares de possibilidades de bons lugares para estudar no Brasil e no mundo. Vale começar a googar agora e descobrir muito mais. Ah, e se você já for formado e não estiver no mood de começar tudo de novo, vale buscar cursos pequenos – a maioria das escolas acima tem. Mais: a Escola São Paulo tem feito excelentes cursos de moda por aqui. Vale conferir a programação.
Boa sorte!
E você, tem algum interesse nessa área? (: